terça-feira, 22 de junho de 2010

Associação Brasileira de Dislexia - ABD

Em meados de 1980, recorrendo a Britsh Dyslexia Association, na Inglaterra, um pai finalmente encontrava respostas para dificuldades que seu filho vinha apresentando na escola. De volta ao Brasil, sob orientação da entidade inglesa, iniciava encontros com um seleto grupo, na intenção de fundar a Associação Brasileira de Dislexia.

Nascia em 1983, a Associação Brasileira de Dislexia – ABD. No início apenas um ponto de estudos, encontros, trocas de informações e divulgação da dislexia com apoio de entidades internacionais. Em 1988, iniciavam-se as atividades do CAE – Centro de Avaliação e Encaminhamento, para atender a pedido de pais, a demanda criada pela divulgação e os profissionais em busca de respostas e orientações mais concretas.

Com a antiga Orton Dyslexia Association (atual International Dyslexia Association – IDA) realizando as mais avançadas pesquisas na área dos distúrbios de aprendizagem, a ABD estreitou as relações com a entidade norte-americana.

Em 1994, a ABD, trabalhando diretamente com Dr.Galaburda, realizou uma pesquisa sobre a diferença dos lobos temporais direito e esquerdo. Essa pesquisa não só veio confirmar a teoria do Dr.Galaburda de que os disléxicos, em sua grande maioria, apresentam o volume do lobo temporal direito mais aumentado, mas ainda inusitadamente veio confirmar outra hipótese: o fator hereditariedade em famílias de disléxicos.

Em 1997, a Coordenadora Técnica e Cientifica da ABD, fonoaudióloga Maria Angela Nico, foi convidada a apresentar no Congresso internacional, já da atual IDA International Dyslexia Association, o trabalho realizado pela ABD. Desde então a ABD tem apresentado anualmente seus trabalhos a outros membros de entidades internacionais, nos Congressos realizados nos EUA.

Em 1999, iniciou-se o processo para coligação da ABD junto à IDA-International Dyslexia Association. Em outubro de 2000, o IV Simpósio Internacional da ABD, impressionou os participantes internacionais, membros diretores da IDA, que iniciaram um movimento de apoio, culminando com o reconhecimento da ABD como coligada à IDA, o que se concretizou em outubro de 2001. Dessa data em diante, os diretores da IDA têm participado dos Congressos Internacionais da ABD, como já havia ocorrido em alguns congressos anteriores.

Hoje a ABD se coloca no Brasil, como ponto de apoio às famílias e disléxicos। Seu público constituído de disléxicos de todas as idades, familiares, professores, profissionais da área educacional e clinica, podem contar com orientação direcionada, diagnósticos e encaminhamentos, cursos, etc, de maneira cientifica.

www.dislexia.org.br

Embora as doenças do cérebro possam causar a dislexia e outros distúrbios de leitura como discalculia e disgrafia, pesquisas médicas indicam que, para a maioria das pessoas, estes são resultados de uma disfunção (e não doença) do cérebro. Estudos de imagens de cérebros mostraram que os cérebros dos disléxicos se desenvolvem e funcionam diferentemente dos cérebros de pessoas que não são disléxicas. Além do mais, a dislexia pode ser herdada. Em muitos casos, descobre-se que um ou ambos os pais de uma criança disléxica também sofrem desse distúrbio de aprendizado.

A maioria das pessoas pensa que a dislexia faz com que alguém veja palavras ou frases de forma inversa, ou que induz a pessoa a trocar a letra "b" pela "d". Mas isso é só uma das formas de dislexia conhecidas, no caso a fonética.
A dislexia, também conhecida como distúrbio do desenvolvimento da leitura, afeta a capacidade da pessoa de compreender a linguagem escrita ou a oral e, em alguns casos, ambas. Em outras palavras, é um distúrbio geral de aprendizado, relacionado à linguagem. Tarefas e atividades que nos são familiares, como escrever uma lista de compras, ler o jornal ou um livro, podem ser problemáticas para as pessoas disléxicas.

Dislexia
(Dificuldade de Desenvolvimento de Leitura; Dislexia de Desenvolvimento; Transtorno da Leitura; Alexia; Transtorno do Desenvolvimento da Leitura)
________________________________________
Transtorno cognitivo caracterizado pela capacidade deficiente em compreender palavras ou frases escritas e impressas, apesar da visão estar intacta. Esta condição pode ser decorrente do desenvolvimento ou, adquirida. A dislexia do desenvolvimento é marcada por realização de leitura que decai substancialmente abaixo do esperado, dada a idade cronológica do indivíduo, medida de inteligência e educação apropriada à idade. O distúrbio da leitura interfere significantemente com as realizações acadêmicas ou com atividades da vida diária que necessitam habilidades de leitura.

domingo, 20 de junho de 2010

Exame vestibular para dislexico

Já imaginaram uma pessoa que tem dislexia prestar vestibular?Se para uma pessoa que não tem dislexia já é um bicho-de-sete cabeças, imaginem para quem tem...Redação, textos enormes, calculos universalisados e outros que exigem bastante dos alunos, deve ser bastante complicado.Sem falar no tempo que exige rapidez nas respostas já que as pessoas com esse problema tem dificuldade na leitura e interpretação de textos.

sexta-feira, 18 de junho de 2010


Sintomas que podem identificar o problema:
- Atraso no andar e na fala
- Dificuldade para decorar musiquinhas
- Não desenhar dentro do limite. Se tiver um círculo, a criança pinta para fora
- Organização confusa do pensamento
- Problemas com matemática, como a dificuldade de decorar a tabuada
- Letra complicada de entender
- Confusão entre direita e esquerda, entre norte, sul, leste, oeste.

Entender como aprendemos e o porquê de muitas pessoas inteligentes e, até, geniais experimentarem dificuldades paralelas em seu caminho diferencial do aprendizado, é desafio que a Ciência vem deslindando paulatinamente, em130 anos de pesquisas. E com o avanço tecnológico de nossos dias, com destaque ao apoio da técnica de ressonância magnética funcional, as conquistas dos últimos dez anos têm trazido respostas significativas sobre o que é Dislexia.